quarta-feira, 19 de junho de 2013

Japão : Nossa porta de entrada na Ásia!


A nossa transição do "mundo ocidental" para o "mundo oriental" não foi muito suave. Após 3 semanas nos Estados Unidos, com carro à disposição, todas as facilidades que o sistema americano do "você se vira" proporciona, além da maior facilidade na comunicação; tivemos um grande choque de realidade ao pousarmos na terra do sol nascente.

Primeiro, o fuso horário. Esse foi muito cruel! San Francisco está 16 horas atrás de Tóquio...some-se a isso 10 horas de vôo e você consegue imaginar o estado em que chegamos! A questão da língua também foi uma barreira, quase que imediata. Assim que passamos pela imigração (sem maiores transtornos, diga-se), fomos comprar o ticket do trem (Keisei skyliner) que nos levaria até o centro de Tóquio. Tínhamos visto na internet que, ao comprar a ida e volta, poderíamos também adquirir um ticket extra com direito a viagens ilimitadas pelas duas companhias do metrô da capital, por dois dias; tentei pedir isso, em inglês, para a moça do balcão... só conseguimos comprá-lo depois de apontar o dedo em um folder, na opção desejada.

Aliás, essa é uma prática que usamos bastante nesses 10 dias que passamos por lá. Na maioria dos restaurantes há tradução, em inglês, do cardápio...mas em muitos não! Para solucionar esse problema, em vários deles há fotos dos pratos no menu e em outros, nas suas vitrines, são colocadas réplicas artificiais das comidas que lá são vendidas! Isso ajuda bastante e era um dos nossos critérios na hora de escolher onde comer. Aliás, em todos os restaurantes era sempre oferecida uma toalhinha úmida e água ou chá a vontade para todos os clientes. Eles não tem muito hábito de tomar refrigerantes ou sucos durante as refeições... imagina acostumar-se a isso vindo de um país onde coca-cola é servida em copos de 1 litro e com reposição à vontade? Bom, acho que não precisamos nem falar da diferença culinária entre os dois países, talvez a maior de todas as dificuldades (que será abordada em um post específico mais adiante) no início dessa nossa jornada asiática!

Outra diferença imediata está no, digamos, contato com o próximo. O americano não é o povo mais aberto e sociável do mundo, mas era muito comum puxarem uma conversa em algum hotel, restaurante ou loja de conveniências... no Japão, o contato é restrito ao mínimo necessário. Vejam bem, não estou dizendo que não sejam educados, muito pelo contrário, acho que não conhecemos no mundo, até agora, povo mais educado e solicito que o japonês; eles te atendem com sorriso no rosto, dão as boas vindas, agradecem, despendem-se e te desejam um ótimo dia... diferentemente dos americanos, que em geral fazem tudo isso e te perguntam também como está seu dia e se precisa de mais alguma coisa, te oferecem algum extra, fazem comentários sobre seu time de baseball ou basquete, ou seja, há um contato, uma aproximação, mesmo que mínima e, algumas vezes, por obrigação. 

Apesar disso, podemos dizer que os japoneses são os mais solícitos até agora. Não foi só uma vez em que estávamos parados em alguma esquina com um enorme ponto de interrogação na cara, olhando um mapa, e alguém que estava de passagem parou para tentar nos explicar como chegar onde queríamos (mesmo não falando um "a" de inglês), ou então, quando estávamos saindo do hotel e começou a chover, o rapaz da recepção saiu correndo atrás de nós para trazer-nos um guarda-chuva (isso, na China, é inimaginável!). 

Mas esta questão do contato com o próximo não era só por sermos estrangeiros e falarmos outra língua. Entre eles, o contato também é muito pequeno. Nos metrôs, por exemplo, a situação é até caricata: todos sentados com os olhos grudados na tela do celular (várias estações tem wi-fi livre!), ou com a cabeça baixa lendo um livro ou, para quem não tem nenhum dos dois, dormindo! É um silêncio absoluto, ninguém conversa com ninguém... ninguém toca em ninguém (aliás, em Tóquio há os famosos vagões específicos para mulheres), casais japoneses não andam de mãos dadas. Beijos, mesmo "selinhos", em público então... Aí cabe uma observação nossa: algumas vezes essa "prevenção" ao contato confunde-se com racismo. Não foi só uma vez que vimos japoneses levantarem-se dos assentos no metrô quando um indiano ou um negro sentavam-se ao lado, ou, mesmo com o metrô lotado, evitavam acomodar-se ao lado deles. As duas situações aconteceram comigo (Juliano)... com europeus brancos e mesmo com a Pati, não vimos isso acontecer nenhuma vez... Aliás, se você for branco, loiro, alto e com olhos azuis, prepare-se para ser fotografado o tempo todo!

Por falar nisso, esse realmente é o "esporte nacional". Eles estão a todo momento fotografando, tudo! É impressionante como gostam de captar qualquer tipo de imagem, não só uma, mas várias vezes. Fotos com pessoas então... pelo menos umas 15 poses para cada imagem! E quando o assunto é esse, toda a educação nipônica desaparece; entram no meio das fotos, na sua frente, empurram... parecem paparazzi! E nem pensem em pedir para algum deles tirar uma foto sua... nesse caso, eles não oferecem e não gostam muito que você peça.

Bom, esses foram os primeiros impactos que sofremos ao chegar no oriente. Muita gente nas ruas, muita luz, muita tecnologia, comidas e hábitos muito diferentes... enfim, uma outra forma e ritmo de levar a vida. Penamos no começo, mas começa agora o nosso rolê por esse canto do mundo tão distante, tão misterioso e tão fantástico! Ásia, chegamos!


quarta-feira, 12 de junho de 2013

Qual a melhor foto da viagem até agora?

Separamos 15 fotos para vocês nos ajudarem a decidir qual a melhor foto da viagem até agora. Para votar é só deixar sua mensagem aqui mesmo no blog ou em nossa página no facebook com o número da sua foto favorita. Participe!

Foto 1 : Cartagena de Indias - Colômbia. No centro histórico, vendedoras de frutas mostram toda sua alegria.



Foto 2 : Antigua - Guatemala . Do alto do vulcão Pacaya, vemos o Vulcão Fogo em plena atividade!



Foto 3 : Matanzas - Cuba. Esposa caminhando pelas ruas solitárias, em direção ao Sol !



Foto 4 : Havana - Cuba. Final de tarde na Malecón, visto da janela do nosso quarto



Foto 5 : Caye Caulker - Belize. Final de tarde, agora na pacata ilha caribenha.
  


Foto 6 : Tulum - México. Ruínas maias de frente para a imensidão azul.

 


Foto 07 : Venice beach - Estados Unidos. Maluco coletando fundos para resolver seu "problema".



Foto 8: Grande Muralha - China. A serpente que corta as montanhas chinesas.



Foto 9 : Yosemite Park - Estados Unidos. Entre tantas imagens espetaculares que este parque proporciona, esta foi a nossa escolhida.




Foto 10 : Kyoto - Japão. O atento olhar da minha esposa captou essa bela imagem!



Foto 11 : Kyoto - Japão. Sequência incrível de mais de 10 mil arcos ao longo da montanha.



Foto 12 : Grand Canyon - Estados Unidos. Uma das 7 maravilhas naturais do mundo, não precisa de maiores explicações.



Foto 13 : Santa Monica - Estados Unidos. Jogo de basquete em quadra à beira mar. 



Foto 14 : Santa Monica - Estados Unidos. Mais um final de tarde na costa californiana.



Foto 15 : Kyoto - Japão. Buda gigante, surgindo por entre as árvores.



sexta-feira, 7 de junho de 2013

Clássicos da Califórnia : Route 66, L.A. e Highway 01


Muito se viu no cinema, muito se ouve falar, sobre a mítica Route 66. Rodovia que atravessava os Estados de costa a costa, foi cenário de filmes clássicos, inspirou músicas, livros e, claro, viagens! A famosa rodovia, hoje não existe mais... não na forma continua, como era. A US 66 é hoje um conjunto de retalhos interligados por rodovias maiores e mais modernas.

 Os trechos ainda preservados são pouco utilizados pelo grande tráfego (pelo menos na Califórnia), ficando apenas mais pelo lado turístico ou trânsito local. Ainda assim, corta paisagens desérticas fascinantes e possui, em alguns trechos, os famosos diners de beira de estrada, como o Bagda Café. Percorremos os 800 km de Flagstaff, no Arizona, até Los Angeles, passando por vários trechos da histórica rodovia, que termina no pier de Santa Mônica. Ah, claro, pelo meio do caminho cruzamos com inúmeros motociclistas em suas Harleys... sem capacete, já que a lei por lá permite isso. Como a saúde nos E.U.A. é praticamente toda privada, se você quer arrebentar a sua cabeça no asfalto, o problema (inclusive a conta do hospital) é todo seu.
A terra do cinema, Los Angeles, é uma cidade, digamos, esquisita. O município propriamente dito, nem é tão grande, mas há tantas cidades na região metropolitana, todas tão interligadas, que é impossível enxergar uma divisão geográfica entre elas. Esta é a cidade do automóvel. Um incrível conjunto de avenidas, estradas, viadutos, anéis viários e rodovias cortam a cidade, tornando impossível andar por lá sem um GPS. Aliás, se você pretende visitar L.A. e só utilizar transporte público, esqueça! A cidade tem uma linha de metrô limitada, os ônibus demoram a passar, não dá para andar a pé (ela é completamente espalhada) e os táxis são caros. Alugue um carro, não é tão caro e você não vai se estressar e perder tanto tempo com deslocamentos.
Diferentemente do restante da Califórnia e do Arizona, Los Angeles não é uma cidade amistosa e "simpática".
 
Há um clima de tensão e hostilidade constantes na cidade, apesar dos violentos conflitos raciais terem cessado há algum tempo. A gentileza, tão comum por essas bandas do país, parece que não é muito praticada na cidade. E para os que gostam de culpar o tamanho da cidade e a grande quantidade de latinos que há por lá para justificar esse clima, só temos a dizer que na cidade do México, que é bem maior que L.A., tem muito mais mexicanos e são todos pacíficos e gentis. Além disso, foi a cidade mais suja que visitamos em terras americanas. Enfim, não foi a melhor das nossas experiências, tanto que ficamos um dia a menos que o programado inicialmente...ainda assim há coisas interessantes e divertidas para se fazer por lá!
 
Bom, na terra do cinema é obrigatória uma visita a Hollywood! Caminhar pela Hollywood boulevard e visitar o Dolby Theatre (antigo teatro Kodak), onde é realizada a entrega do Oscar, o teatro chinês e o prédio da Tower Records, são paradas obrigatórias. Ali por perto ainda há o estúdio da Paramount e o da Warner, que podem ser visitados. Fizemos o tour da Warner, bem interessante, percorrendo estúdios, especialmente das séries de TV, como friends. Nessa foto, reproduzo uma cena do filme o Máscara, no cenário original! Um pouco mais adiante há o mais visitado deles, o estúdio da Universal, que na verdade está mais para um parque de entretenimento do que para uma visita mais, digamos, "técnica".
 
O local mais interessante para se visitar, no entanto, é Santa Mônica. Localizada a cerca de 30 Km do centro da cidade, é a praia mais badalada da região, com seus bons restaurantes, bons hotéis, baladas e a famosa Venice Beach, um calçadão na praia homônima e  que contém a maior concentração de pessoas bizarras desse universo e do universo paralelo. Um guitarrista rastafari, andando de patins e cartola na cabeça, tocando seu instrumento; um maluco só de bermuda, carregando um cartaz solicitando dinheiro para cirurgia de "redução de pênis"; outro, vendendo "shit advices"; além dos famosos doutores vestidos de verde e vendendo maconha medicinal... Se cercar vira hospício, se cobrir vira circo... experiência obrigatória! 
 
Outro local que merece uma visita é o Observatório Griffith. Localizado em um dos pontos mais altos da cidade, permite uma vista fantástica do skyline de Los Angeles, além de ter um planetário bem interessante e possibilitar a melhor foto do famoso letreiro de Hollywood. Ali próximo fica outra "atração" da cidade, o famoso distrito de Beverly Hills. Conhecido pelas lojas de grife, concentradas principalmente na Rodeo drive, é o bairro das mansões dos astros e estrelas do cinema. Não pagamos o mico de fazer esse "tour" pela parte residencial, mas jantamos por lá (no Subway, claro). Após 4 dias na cidade, decidimos que era hora mais que suficiente de partir para a bela Highway 01, outra das famosas rodovias americanas, que liga Los Angeles a San Francisco, beirando o oceano Pacífico, e passando por belas paisagens.
 
Nosso primeiro dia na estrada não foi dos mais bonitos. Cinza e frio, não ajudou muito no visual desta primeira parte da rodovia, que não é a mais cênica. Fizemos uma parada em Santa Bárbara, cidade com características (meio artificiais) de colonização espanhola e com bons restaurantes, ótima opção para quem mora em L.A. e quer dar uma espairecida no final de semana. Seguimos em direção a Morro Bay, que tem esse nome em virtude de um morro gigantesco bem no meio da praia, e que é um local cheio de surfistas; fazendo nossa parada para pernoite na minúscula San Simeon. No dia seguinte, seguindo caminho para Pacific Grove, nossa primeira surpresa: uma praia com centenas de elefantes marinhos dormindo, nadando e, o que mais gostam de fazer, brigando!
Foi um bom começo para um dia repleto de belas paisagens, incluindo um dos cenários mais bonitos de toda a volta ao mundo até o momento: uma cachoeira caindo direto em uma praia de areias brancas e mar azul bem claro. Fantástico... só faltou o sol! Seguimos caminho por belas escarpas e praias até chegar a Carmel, famosa cidade na costa californiana, habitada por ricos e famosos, sede do campo de golfe de Pebble beach, um dos mais cobiçados dos Estados Unidos, e que já teve Clint Eastwood como prefeito! Cidade impecavelmente limpa e organizada, com um clima muito agradável. Não ficamos hospedados por lá, acabamos na vizinha e não menos charmosa Pacific Grove, com seus jardins à beira-mar. Foi o grand-finale perfeito para nosso roteiro de cinema em terras americanas, 3 semanas que nos fizeram querer voltar muito mais vezes e explorar ainda mais uma das regiões mais bonitas e divertidas da terra do tio Sam! Agora é cruzar o oceano e... rumo à Ásia!!
 
 

domingo, 2 de junho de 2013

"Culinária" e Gastronomia (?) nos E.U.A : The Bacon Nation!




Quando falamos em culinária típica de um país, normalmente remetemos ao prato clássico, aquele que é sinônimo da cozinha local em qualquer lugar do mundo: bife de chorizo/Argentina, tacos/México, sushi/Japão, padi thai/Tailândia e assim por diante. Bom, seguindo esse raciocínio, para falar de comidas americanas (não da para chamar de “cozinha americana” porque você sequer precisa de uma para preparar esses pratos!) não tem como não falar praticamente só de lanches e especialmente, hambúrgueres!
Antes de mais nada, não estamos falando que nos E.U.A. não se possa comer bem e saudavelmente. Por preços um pouco mais altos você pode ir a um bom restaurante e experimentar os melhores pratos... da culinária internacional! Mas como o objetivo aqui é escrever sobre o que é típico de cada país, esse post trata basicamente de colester...quer dizer, hambúrgueres!
Antes de começar a falar sobre eles, vamos iniciar pelo café da manhã. Para os americanos, essa é a principal refeição do dia e eles levam isso realmente a sério. Panquecas com xarope de mapple e manteiga, ovos (mexidos ou fritos), uma bela fatia de bacon, salsicha e fatias de pão tostado são o básico para um bom desjejum. Tudo acompanhado daquele balde de café americano, ou como a Pati prefere chamar “chá-fé”, em referência à intensidade quase zero da bebida. Sucos e frutas também existem, mas não ocupam um lugar de destaque na preferência. Cereais com leite são uma alternativa.
 
Bom, mas vamos ao que interessa: os lanches e sanduíches. Eles podem ser consumidos de diversas maneiras, nos mais variados locais e com qualidade que varia desde o gourmet ao hot dog do estádio de baseball (que nada mais é que o pão com a salsicha). Alguns locais são tradicionais e, por que não dizer, típicos para o consumo de um suculento hambúrguer, como por exemplo os “diners”. Um diner é aquela lanchonete que aparece nos filmes, originariamente um vagão de trem adaptado ou um trailer gigante e que ficaram famosos ao longo da Route 66. Lá você encontra o clássico home-made hambúrguer americano, bem “gordo”, acompanhado de porções gigantescas de batata frita e, logicamente, milk shake. Quando passamos em Flagstaff, no Arizona, nossa base para exploração do Grand Canyon, jantamos por duas vezes no Galaxy Diner, localizado na própria route 66. As fotos falam por si só, mas posso dar meu depoimento de que essa, sem sombra de dúvida, foi a refeição mais calórica da viagem até agora.
Todo bom hamburguer que se presa tem que ter sua fatia de bacon, mas nos sanduíches estaduninenses esse é ingrediente mais que obrigatório... aliás, não só em lanches! Não é raro de encontrar milk shakes e até mesmo sorvetes com bacon (como pode ser visto na foto de abertura desse post)! E não estou falando em quantidades moderadas, só para dar um toque, é bacon "de verdade" mesmo!
 
 
Já que o assunto é hamburguer, fizemos aqui o nosso ranking das principais redes americanas, aquelas onde os yankees fazem boa parte de suas refeições diárias e que nos salvaram a vida ao longo desses mais de 3000 quilômetros rodados pelas estradas do país (obs: não incluímos aí o McDonald's e o Burguer King, já bastante conhecidos no Brasil). Da pior para a melhor:
 
5) Wendy´s : Não tivemos uma experiência muito boa. Carne sem gosto, pouco sabor dos molhos, bacon sem crocância e batata frita que parecia arroz japonês.
 
4) Jack in the Box : Bom sanduíche, porém com carne que devia estar congelada há pelo menos 2 semanas. Verduras em boa quantidade e batata frita Ok.
 
3) Denny´s : Grande variedade de lanches, alguns no prato e boas opções de café da manhã. A especialidade é o bacon, tendo até os bizarros milkshake e sorvete com a iguaria...
 
2) Carls Jr. : Referência para nós quando procurávamos lanche com carne macia e saborosa, sem aspecto de muito tempo congelada. Ótima batata frita.
 
1) In-N-Out : Pouca variedade de lanches, mas todos eles muito bem servidos e caprichados, com carne fresca e aspecto caseiro. Nem parece lanchonete fast-food.
 
 

  
Como eu escrevi no início desse post, é possível encontrar ótimos restaurantes nos E.U.A. Em San Francisco almoçamos frutos do mar muito bem preparados, assim como em San Simeon, ao longo da Hwy 01. Há também diversos restaurantes italianos com ótima culinária... mas não é o "clássico", nem o típico da comida americana... por isso, não nos levem a mal!
 
Quanto às bebidas, pudemos experimentar o que há de melhor no mundo em relação a pinot noir, além de ótimos cabernets, sauvignon blancs, espumantes... tudo isso no aprazível Napa Valley, uma das mecas dos vinhos mundiais. Não vamos entrar em muitos detalhes, já que no post sobre a região já descrevemos bastante sobre lá, mas podemos afirmar que 1 semana é pouco para percorrer as inúmeras vinícolas e degustar tudo que o vale tem a oferecer. E para quem gosta de exagerar, é só contratar um serviço de limusine com motorista, que te acompanha o dia todo, leva para onde quiser e ainda dá risadas das suas piadas de bêbado!
 
 
Para encerrar, não podemos deixar de comentar sobre cervejas. Confesso que nos E.U.A. tomamos muito poucas, já que a cerveja norte-americana do dia a dia não combina muito com nosso gosto. Além de serem bem fraquinhas, a maior parte já é bem conhecida no Brasil e não faria muito sentido ficar analisando Budweiser, Miller e outras tantas por aqui. Claro que há cervejas muito boas por lá, de produtores menores, mais "gourmet", mas a nossa missão é escolher a melhor cerveja popular do mundo, e com certeza nenhuma das norte-americanas vai ganhar este posto... De qualquer modo, essa Blue Moon, que tomamos em Las Vegas, é muito boa! É isso aí, mais uma culinária provada... e muitos quilos a perder nos próximos meses, porque depois dos E.U.A. não dá para pensar em ganhar mais nenhum grama!!